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segunda-feira, 13 de abril de 2015

O esvaziamento das manifestações e o triunfo da mesmice


Por Aldo Fornazieri

Embora as manifestações de 12 de abril tenham sido significativas, se for tomado como metro as manifestações do dia 15 de março, não há dúvida que ocorreu em enorme esvaziamento. Além da redução do número de manifestantes houve uma diluição do seu impacto político. A tendência de esvaziamento dos protestos, tal como ocorreu em junho de 2013, era previsível. Sem um objetivo central, sem líderes e sem organizações partidárias e da sociedade civil que as sustentem por um tempo prolongado, não há como as manifestações se manterem ativas por um longo período.

Em 2013, os protestos tiveram dois momentos distintos. O primeiro foi liderado pelo MPL e conseguiu uma vitória concreta com a redução das tarifas e o bloqueio da PEC 37. O segundo, capitaneado por um espontaneísmo mais conservador se diluiu em pouco tempo, pois não tinha objetivo a ser conquistado. O mesmo ocorre agora: o “Fora Dilma e o Fora PT” são sentimentos e desejos de pessoas inconformadas com o que acontece no país – algumas movidas por uma vontade sincera de mudanças para melhor, outras ressentidas pelo ódio e um terceiro grupo ainda motivado por uma visão conservadora e retrógrada.

Ocorre que a bandeira do “Fora Dilma” não tem sustentação jurídica e nem política. Não há um fato que fundamente o processo de impeachment. Assim, o desejo do “Fora Dilma” não encontra correspondência na realidade, mostrando os limites dos protestos e atestando sua tendência ao esgotamento. Ademais, junto com o “Fora Dilma e o Fora PT” são proclamadas inúmeras outras bandeiras, algumas corretas, como a punição dos corruptos e outras equivocadas, como o fim do programa “Mais Médicos”.

As manifestações dos dias 15 de março e 12 de abril têm um parentesco maior com a Marcha pela Família de 1964, embora num outro contexto histórico, do que com a Campanha das Diretas e o impeachment de Collor. Tanto a Campanha das Diretas quanto o impeachment de Collor foram mobilizações que tiveram duas singularidades inteiramente diferentes desses protestos de 2015: 1) foram lideradas por organizações da sociedade civil e por partidos políticos e tinham líderes legítimos, reconhecidos pelo povo; 2) elas articulavam as mobilizações de rua com objetivos institucionalmente postos: a emenda das Diretas e o processo de impeachment no Congresso. Ou seja, aquelas manifestações tinham a possibilidade de produzir mudanças políticas e institucionais reais. Outra diferença daquelas manifestações em relação às de 2015 é que elas eram marcadas com um conteúdo progressista e democratizar, enquanto que as de agora têm vieses retrógrados (defesa do golpe militar) e conservadores (críticas a políticas sociais).

O Limite da Internet e a Vitória da Mesmice

A tendência de esgotamento dos protestos evidencia também o limite da tese de que a internet substitui as organizações partidárias e sociais e a força das ruas. A internet e as redes sociais, como estruturas de uma nova forma de fazer política, se esgotam em si mesmas. O correto é concebê-las como novos meios de mediação e de convocação que devem ser combinados com os meios históricos da ação política, vinculados à organização, à força e à liderança.

A maior parte dos protestos recentes, caracterizados pela convocatória via internet e redes sociais, a exemplo dos Indignados da Espanha, do Occupy Wall Street e as manifestações de 2013, fracassaram. Mais progressistas ou mais conservadores, esses movimentos têm algumas características comuns: são marcados por forte conteúdo antipolítico e antipartidário e são avessos à liderança e à organização. As redes sociais se apresentam, assim, como a potência e, ao mesmo tempo, como o limite desses movimentos. Esses movimentos, embora não sejam sem significado, têm conteúdos difusos e dispersivos e se mostram sem direção, pois não são orientados para alcançar objetivos reais e definidos.

Se o esvaziamento das manifestações produz certo alívio ao governo, não resolve, no entanto, os seus enormes problemas. É verdade que Dilma deu dois passos importantes para sair das cordas: delegou a Joaquim Levy a condução da política econômica e a Michel Temer a articulação política. Oposicionistas tentaram desqualificar e ver uma perda de credibilidade de Dilma nessas duas iniciativas, mas, na verdade, dadas as circunstâncias políticas, foram dois acertos da presidente e uma demonstração de que ela começa a se guiar pelo senso de realidade. Levy está reduzindo desconfianças internas e internacionais sobre o governo. O PMDB tende a reduzir seu grau de rebeldia com Temer no comando político.

Com a economia parada, com a inflação alta, com o aumento do desemprego e com as iniciativas governamentais travadas, o governo precisa dar conta de dois enormes desafios: a) convencer a sociedade e o Congresso de que o ajuste fiscal é necessário e de que ele é condição para a retomada do crescimento econômico; b) criar condições políticas no Congresso para garantir a aprovação de projetos e medidas que garantam a governabilidade. Se o governo for capaz de transitar por essas duas tormentas sem sucumbir, criará condições para chegar de forma razoável até 2018. Por outro lado, existe o enorme passivo moral do PT e do próprio governo, algo mais difícil de enfrentar. O governo, contudo, tem uma válvula de escape. Já o PT não parece dar mostras de que tem capacidade de reagir para reposicionar-se na conjuntura.

A oposição, por sua vez, sequer consegue colocar-se a reboque das manifestações. Contaminada por passivos morais, tem poucas credenciais para bancar movimentos de rua. Não é bem recebida sequer naqueles que existem e não se mostra capaz de apresentar saídas para a crise. Feitas todas as contas, parece que o Brasil, apesar dos humores inflamados, vai continuar em sua trágica normalidade e nada de significativo emergirá da crise ou das manifestações. Esse desencanto é o modo de vier próprio da nossa sociedade enquanto a esperteza de políticos e de empresários inescrupulosos continua em festa, ora de forma explicita e ostensiva e ora de forma camuflada e dissimulada. Seja como for, o dinheiro público continua pagando a festa.


Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Via GGN

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