Os salários pagos aos homens foram de R$ 2.521,07, na média.
Para as mulheres, de R$ 2.016,63. Isso significa que, na prática, eles
receberam 25% a mais do que elas, segundo os dados da pesquisa, que abrange
apenas o mercado formal.
As mulheres receberam, em média, o equivalente a 80% dos
salários dos homens em 2014, segundo o Cempre (Cadastro Central de Empresas),
divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta
sexta-feira (17).
Os salários pagos aos homens foram de R$ 2.521,07, na média.
Para as mulheres, de R$ 2.016,63. Isso significa que, na prática, eles
receberam 25% a mais do que elas, segundo os dados da pesquisa, que abrange
apenas o mercado formal.
O levantamento confirma as estatísticas da Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostra Domiciliar) de 2015, divulgadas em novembro do ano
passado, que mostraram uma melhora nessa relação. Por ela, as mulheres ganham o
equivalente a 74,5% dos homens.
O número não é exatamente o mesmo porque a Pnad também mede
o mercado de trabalho informal. O Cempre, por sua vez, tem como base o universo
das organizações inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
SETORES - Segundo os dados divulgados pelo IBGE, o setor que
tinha maior presença das mulheres em 2014 era o de saúde humana e serviços
sociais (hospitais, ambulatórios, consultórios, clínicas). Elas respondiam por
73,8% do pessoal empregado no setor.
Já os homens eram maioria esmagadora na atividade de
construção. Eles respondiam por 90,5% das pessoas ocupadas no setor em 2014.
Também eram maioria na indústria extrativa (87,8%), segundo os dados da
pesquisa divulgada pelo IBGE.
Independentemente do gênero, um dos fatores que influenciam
a renda é a escolaridade. A pesquisa mostra que pessoas com ensino superior
receberam, em média, salários de R$ 4.995,08, 204,8% do que as pessoas sem
ensino superior.
CNPJ
A pesquisa mostra ainda que, pela primeira vez desde 2007,
início da série estatística, caiu o número de empresas e outras organizações
formais ativas. Era de 5,1 milhões em 2014, 5,4% menor do que no ano anterior.
Essa estatística ajuda a demonstrar que a economia dava seus
primeiros sinais negativos em 2014. Segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), o
país está em recessão desde o segundo trimestre de 2014.
Esse quadro fez com o que número de brasileiros sócios ou
proprietários também ficasse menor. Houve uma baixa de 3,9%, o que representa
283,8 mil pessoas a menos nessa posição. O dado vale para grandes e pequenos
negócios.
Via – Diário do Noroeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário