Da Folha, minutos atrás:
A Polícia Federal deflagrou uma operação para combater um
esquema de lavagem de dinheiro em Pernambuco e Goiás que teria movimentado
cerca de R$ 600 milhões nos últimos seis anos. Suspeita-se que as contas
investigadas tenham sido usadas para pagar propina a políticos e fazer “caixa
dois” de empreiteiras.
Batizada de Turbulência, a operação prendeu preventivamente
cinco pessoas, entre elas os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho,
Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, donos do avião que caiu
com o ex-governador pernambucano Eduardo Campos durante a campanha presidencial
de 2014.
A investigação começou depois que a PF descobriu operações
suspeitas nas contas de empresas envolvidas na compra dessa aeronave, um Cessna
Citation.
Além das prisões, foram cumpridos 22 mandados de condução
coercitiva e 33 de busca e apreensão em 16 cidades pernambucanas. A PF
constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de
“laranjas”, e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas
fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas no bojo da Operação Lava
Jato”, informou a Polícia Federal.
Em resumo, nada que não tenha sido fartamente noticiado
especialmente pela blogosfera – mas que, pelas estranhas forças magnéticas que
orientam nossa Polícia e Justiça, até agora não tinha “vindo ao caso”.
Será que isso vai reavivar a memória do PSB e de Marina
Silva, que viu o avião aparecer e achou que era um presente das fadas da
floresta?
Ou os quase dois anos em que se deixou “para lá” permitiram
que se destruísse ou “ajeitasse” todo tipo de prova?
Via - Tijolaço
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