A partir de outubro, a estatal Yacimientos Petrolíferos
Promotores Bolivianos (YPFB) comercializará mil toneladas adicionais de gás
liquefeito de petróleo (GLP) no Paraguai, confirmam hoje fontes institucionais.
A empresa ganhou recentemente uma licitação pública
internacional e ficou responsável por parte do abastecimento deste produto no
país vizinho.
YPFB demonstra que se encontra preparada para captar
mercados interessantes em situações adversas, como aponta sua participação bem
sucedida em uma licitação internacional como ofertante, afirmou o presidente da
entidade, Guillermo Achá.
Em agosto, Petróleos Paraguaios (Petropar) lançou uma
licitação internacional para a provisão de GLP, combustível derivado de
petróleo que é também conhecido como gás de cozinha. Ao final da convocatória
no dia 8 de setembro, a oferta boliviana foi considerada a melhor qualificada.
O acordo marco assinado entre os governos da Bolívia e do
Paraguai para a provisão de gás natural, gás natural liquefeito, GLP e outros
derivados do petróleo, significa que a nação guarani terá acesso a uma energia
mais barata, gerando um cenário favorável para ambas empresas, indicou Achá.
Com a licitação, começa uma relação comercial entre YPFB e
Petropar que permitirá à população paraguaia contar com acesso a energia em
condições vantajosas.
Ao mesmo tempo, é reafirmado o processo de
internacionalização promovido pela pela YPFB, que já tem uma importante
presença em outros países vizinhos, como o Peru, mediante atividades
relacionadas à comercialização de derivados de gás natural e petróleo.
O início das operações em 2013 da Planta de Separação de
Líquidos Rio Grande garantiu à Bolívia a capacidade de autoabastecer o mercado
interno com gás.
Depois, com a inauguração da Planta de Separação de Líquidos
Carlos Villegas, na província Grande Chaco do departamento (estado boliviano)
de Tarija, começou a exportação de GLP a outros países, cuja demanda tem
aumentado.
Graças aos investimentos que começaram com a nacionalização
dos hidrocarbonetos em 2006, a Bolívia se encontra em uma posição favorável
regionalmente para se converter em um provedor seguro deste produto, argumentou
Achá.
No curto prazo, a YPFB prevê realizar estudos para
implementar redes domésticas para exportação de gás natural liquefeito, que
será regasificado em plantas instaladas em duas cidades paraguaias.
A YPFB é a maior empresa boliviana e uma referência da
indústria de gás e petróleo na região, condição que lhe permite desenvolver
atividades em nível internacional e impulsionar a industrialização dos
hidrocarbonetos nesta nação andino-amazônica.
Via - Prensa Latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário