No fim da tarde deste domingo (15), a Polícia Civil de Loanda conseguiu autorização da Justiça para incinerar aproximadamente 360 kg de pasta base de cocaína apreendida dentro do avião de pequeno porte que caiu em Querência do Norte, neste sábado (14).. Devido ao perigo de se manter essa quantidade de cocaína apreendida, a Polícia Militar fez a segurança do entorpecente até ser realizada a incineração.
De acordo com o delegado Alysson Tinoco, se esse
carregamento chegasse a ser comercializado, o grupo criminoso arrecadaria cerca
de R$ 8 milhões. “A pasta base de cocaína é a mais pura, e é muito cara.
Fizemos um esquema de segurança para evitar qualquer problema." enfatiza o
delegado.
“Essa droga não pertence a qualquer quadrilha. Pelas
embalagens dos tabletes, a cocaína é de uma organização criminosa muito forte e
que tem ampla atuação no Brasil. É inevitável que há um local específico na
região de Querência do Norte que é utilizado pelos traficantes para
reabastecer”, pontua o delegado.
O piloto do avião desapareceu após o acidente. A Polícia
Civil já sabe que o suspeito andou até uma rodovia e chamou um táxi. Ao ser
interrogado, o taxista contou que mesmo ferido, o homem pediu que o deixasse em
uma estrada localizada perto de uma mata. De lá desapareceu. Não há registro de
entrada de nenhuma pessoa ferida em hospitais ou pronto-atendimentos em cidades
da região.
Rota do tráfico de drogas
Com a intensificação de fiscalizações das polícias em
Guaíra, no oeste, em Altônia, no noroeste, para evitar o tráfico de drogas, o
fluxo de drogas migrou para a região de Querência do Norte. De acordo com o
delegado, há dois anos as polícias Civil, Militar, Ambiental e a Divisão de
Narcóticos tem apreendido de 500 kg a uma tonelada de droga por mês na região.
Reflexo de que o crime organizado está utilizando outra rota.
“O estado já percebeu a necessidade de investimento em
segurança na região, e tem realização ações nesse sentido. Mas, o que
impressiona, é que nunca tínhamos apreendido uma aeronave carregada com drogas em
Querência. Só tínhamos registro de transporte por barco, balsa ou carro”,
concluiu o delegado Alysson Tinoco.
Informações: Globo.com
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