A elite empresarial, que orquestrou e financiou o “golpe dos
corruptos”, garantiu aos patos que bastaria depor a presidenta Dilma para que a
economia voltasse a crescer. Um famoso escravocrata, dono das Lojas Riachuelo,
chegou a afirmar que a recuperação seria “instantânea” – poucos meses depois, a
sua empresa reconheceu um prejuízo recorde nos negócios. A mídia amplificou a
falácia e os “midiotas” acreditaram piamente. Agora, porém, até os mais tapados
já fofocam envergonhados que foram usados como massa de manobra. Nesta semana,
mais um indicador econômico confirmou a mentira da cloaca burguesa. O número de
empresas que pediram falência em 2016 cresceu 12,2%.
A maior quebradeira ocorreu no setor de serviços: 39%. Mas o
crescimento mais significativo se deu na indústria, responsável por 37% dos
pedidos de falência – alta de 14,2% na comparação com 2015. Apesar da
desgraceira, o Judas Michel Temer garante que tudo vai melhorar neste ano. Para
difundir esta bravata, ele derrama milhões em publicidade e a mídia mercenária
cumpre seu papel venal. A Folha golpista, por exemplo, jurou nesta terça-feira
(10) que “o quadro atual é grave, mas os primeiros sinais positivos começaram a
surgir no fim de 2016... A estimativa é que o número de pedidos pare de crescer
em 2017, fato que já seria considerado positivo”. Você acredita nesta bravata?
Outro dado assustador foi divulgado pela consultoria Serasa
Experian, que apontou que o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país
caiu 6,6% em 2016 em relação a 2015. Foi o pior resultado do varejo desde o
início do levantamento, realizado há 16 anos. Com esta façanha, o Judas Michel
Temer superou até o detestado FHC. Em 2002, último ano do trágico reinado
tucano, a queda no comércio foi de 4,9%. Ainda segundo a Serasa, a maior
retração no ano passado se deu no segmento de veículos, motos e peças, com
queda de 13% nas vendas. Já o setor do escravocrata da Riachuelo, do comércio
de vestuários, tecidos e calçados, teve queda de 12,6% no ano passado.
A lamúria do “barão do aço”
Diante deste cenário, até alguns entusiastas do golpe dos
corruptos já pedem penico. Nesta semana, o “barão do aço” Benjamin Steinbruch,
vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo – a asquerosa Fiesp,
que distribuiu patinhos amarelos para os midiotas que foram às ruas esbravejar
pelo “Fora Dilma” – publicou um artigo choroso clamando por socorro às
empresas. De forma indireta, ele até alfinetou o Judas Michel Temer. “A crise
econômica atual não deixa espaço para amadorismo”. Para ele, o Brasil já está
em recessão e vive um “processo acelerado de industrialização, com o fechamento
de empresas e a redução de produção”. E o golpista apresenta a fatura para o
usurpador:
“Infelizmente, a indústria terminou 2016 muito mal. Houve um
crescimento discreto de 0,2% em novembro sobre outubro, mas a queda de produção
no ano atingiu 7,1%. Esse número, somado à queda de 8,3% de 2015, indica uma
retração da ordem de 15% em dois anos. A indústria brasileira precisa de
socorro, sem preconceitos: apoio à acumulação de capital, acesso a crédito com
juros civilizados, programas de compras governamentais, políticas
macroeconômicas e fiscais estimuladoras de crescimento, taxas de câmbio que
deem competitividade à produção e escolha de setores com prioridades e sob
controle de desempenho”. Mas a Fiesp não prometeu que o país iria virar um
paraíso?
Via - Blog do Miro
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