E rebatendo o Planalto, que resolveu impor restrição a voos
oficiais para a presidente eleita Dilma Rousseff, uma voz se faz ouvir no meio
de tantos ruídos: "Eu vou viajar". E quem disse foi a própria
presidente em resposta direta ao governo provisório de Michel Temer.
Temer fez um pacote completo contra a presidente eleita
Dilma Rousseff. Além de proibir a utilização de avião da FAB para outros
roteiros que não seja entre Porto Alegre e Brasília, ele também cortou
"provisoriamente" despesas com alimentação do Alvorada.
O governo provisório deu tal passo, cortando provisoriamente
essas despesas, como uma resposta às recepções calorosas que a presidente
eleita Dilma Rousseff recebe em todos os eventos a que tem comparecido.
A presidente eleita contestou. "Houve uma decisão da
Casa Civil ilegítima, provisória e interina, cujo objetivo é proibir que eu
viaje. É um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o
Ceará... Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um
avião. Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela
Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que
vai ter de ser resolvida. Eu vou viajar!", disse a presidente Dilma
Rousseff.
Depois da proibição de voo foi que Michel Temer, o interino,
resolveu cortar as despesas do Palácio da Alvorada com alimentação. Isso
contraria, inclusive, decisão do Senado Federal definindo as prerrogativas da
presidente eleita porém afastada. Vale lembrar que Dilma foi afastada, não foi
destituída. Daí o Planalto interino, que ainda ocupa o Palácio do Jaburu,
declarou que era temporário só para acalmar a onda de indignação provocada no
Brasil e no mundo.
Via Jornal GGN
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