Aproximadamente quatro mil pessoas morreram desde o início
deste ano após tentativas de chegar a outro país, informou nesta quinta-feira
(14) em Genebra a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Barco de refugiados chega a ilha de Lesbos, na Gécia |
O relatório revela que entre os meses de janeiro e junho 3.
964 mil indivíduos perderam a vida ou desapareceram enquanto fugiam em
diferentes partes do planeta.
A cifra supera em 18% a do mesmo período de 2015, quando
teve início a atual crise migratória, considerada a maior desde o final da
Segunda Guerra Mundial.
Considerada a rota mais perigosa, um total de 2.905 mil
refugiados que tentavam chegar à Europa faleceram no mar Mediterrâneo. A
maioria deles na passagem entre a África e a Itália, país que é a porta
principal de entrada para o Velho Continente.
Segundo o diretor da entidade, William Swing, medidas como o
fechamento da rota dos Balcãs e o tratado de devolução de refugiados à Turquia,
não diminuem o fluxo migratório; mas fazem surgir outras vias.
O dirigente assinalou também que no mundo existem atualmente
várias crises de refugiados, e conclamou que se dê atenção não apenas a focos
como Síria e Afeganistão, mas também nos conflitos em nações como Iêmen, Iraque
e Sudão do Sul.
A OIM tem mais de 150 Estados membros e é a maior
organização intergovernamental de ajuda.
Desde o início do ano contabilizou a chegada à região
europeia através do Mediterrâneo de mais de 238 mil refugiados, enquanto em
2015 registrou pouco mais de um milhão.
Fonte: Prensa Latina
Via – Portal Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário