O presidente da Bolívia, Evo Morales, acredita que tratados
como a Aliança do Pacífico são a tentativa do imperialismo de implementar uma
nova versão da anacrônica Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
"A Aliança do Pacífico é o projeto do império que pretende desenterrar a Alca", afirmou Evo |
Em sua conta no Twitter, o chefe de Estado alertou sobre
este novo projeto de dominação da América Latina. “A Aliança do Pacífico é o
projeto do império que pretende desenterrar a Área de Livre Comércio das
Américas (ALCA)”, escreveu.
Evo recordou que a ALCA foi derrotada em 2005, um feito
importante na história da nova América Latina, e disse que os povos serão
vitoriosos novamente contra um projeto de privatização e pilhagem dos recursos
naturais em curso agora.
A Aliança do Pacífico é uma iniciativa de integração
regional formada pelo Chile, a Colômbia, o México e o Peru, oficialmente criada
em 28 de abril de 2011. O tratado, porém, não promove medidas para reforçar o
mercado interno, fator que desestimula a integração produtiva.
Diferente de outros organismos, como o Mercosul, por
exemplo, a Aliança não possui mecanismos de financiamento, tais como bancos de
desenvolvimento, fundos estruturais, projetos de investimento conjuntos. Além
disso, demonstra acentuada falta de interesse em medidas para promover a
integração regional.
A prioridade da Aliança do Pacífico é encontrar novos
mercados em crescimento devido à baixa rentabilidade gerada pelo mercado
interno para as empresas transnacionais. Desta maneira, os membros da Aliança
do Pacífico desejam aprofundar as relações comerciais com a região
Ásia-Pacífico.
Há também a oposição dos EUA – que deseja manter sua
hegemonia econômica – ao ascenso dos países asiáticos, com o papel predominante
da China. Os Estados Unidos tentam assim aumentar a influência da Aliança do
Pacífico na América Latina, com o objetivo de desarticular os projetos de
integração regional.
Outro objetivo de Washington é cercar os países
latino-americanos que mantêm a política anti-imperialista contra os interesses
da Casa Branca na América Latina, entre eles a Bolívia, a Venezuela e o
Equador, por exemplo.
Do Portal Vermelho, com Resistência
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