A defesa de Michel Temer entrou, nesta segunda-feira (22),
com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez para que a
Corte não suspenda o inquérito que foi instaurado contra o peemedebista após
vir à tona a gravação dele com o dono da JBS, Joesley Batista.
Os advogados submeteram o áudio a uma perícia particular,
que apontou "pontos de obscuridade". Desta forma, a defesa acredita
que a investigação será arquivada no Supremo diante das alegadas imprecisões da
gravação.
O pedido dos advogados de Temer é também um desdobramento da
decisão da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que determinou, nesta
segunda-feira (22), que o Plenário da Corte só julgue o caso após a Polícia
Federal finalizar a perícia da gravação. O julgamento sobre a continuidade ou
não do inquérito seria na próxima quarta-feira (24).
Relator do processo, o ministro Edson Fachin acatou, no
sábado (20), um pedido da defesa de Temer para que a PF realize a análise da
gravação, já que Temer alega que o áudio foi editado e alterado e que não
corresponde à conversa registrada por Joesley e entregue ao Ministério Público
Federal em acordo de delação premiada. A PF, porém, informa que não há prazo
para a conclusão da perícia.
Fonte: Jornal do Brasil
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