Desde a última sexta-feira aumentou o número de pessoas se deslocando
para os rios da região. Neste sábado de manhã continuava o fluxo de motoristas
e seus barcos de pesca.
Os amantes da pescaria devem aproveitar os últimos dias
antes da Piracema (período de reprodução dos peixes) no qual a atividade é
proibida. Têm apenas até esta segunda-feira, já que a proibição tem início na
próxima terça-feira, dia 1º de novembro, e se estende até 28 de fevereiro de
2017.
A proibição da pesca vale para todo o Paraná.
A região de Paranavaí é banhada por três grandes rios -
Paraná, Ivaí e Paranapanema - por isso, atrai pessoas de várias partes do
Estado, interessadas em lazer e pesca.
Não por acaso, cresce o turismo e, na mesma proporção, a
necessidade de respeitar o chamado defeso para que as espécies continuem
existindo.
Desde a última sexta-feira aumentou o número de pessoas se
deslocando para os rios para a despedida da pesca na atual temporada. Neste
sábado de manhã continuava o fluxo de motoristas e seus barcos de pesca pela
BR-376.
Por conta da proibição, o chefe do Escritório Regional do
Instituto Ambiental do Paraná - IAP, de Paranavaí, declarou nesta semana que
vai aumentar a fiscalização. Destacou que o objetivo é proteger as espécies
garantindo a desova e a reprodução.
A restrição é instruída pelo Ibama (Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos), por meio da Instrução Normativa nº 25/2009,
e reforçada no estado pela portaria nº 242/2011, do IAP (Instituto Ambiental do
Paraná).
Entre as espécies protegidas estão o bagre, o pintado, o
lambari, o dourado, o jaú, entre outras nativas. A pesca fica permitida apenas
para as espécies exóticas, ou seja, não nativas.
Dentre elas estão a carpa, a tilápia e o tucunaré. Ainda
assim, há limites.
“Em nossa região o único lugar liberado para pesca de peixes
exóticos é 5 quilômetros para baixo da balsa de Terra Rica e 5 quilômetros
acima da mesma balsa”, disse o gestor ambiental.
Somente podem ser utilizadas iscas artificiais. Usar
lambari, por exemplo, só se for de criadouros.
“Se for usar o lambari tem que ter a nota fiscal para
comprovar a origem da isca”, advertiu.
Quem for flagrado pescando ilegalmente será multado em R$
700 e mais R$ 20 por quilo de peixe capturado. Sem contar que quem for pego
terá toda a tralha de pesca, incluindo o barco e motor apreendidos.
Mesmo nos locais onde a captura de espécies exóticas é
permitida o pescador deverá apresentar a documentação de pescador amador. Se
não tiver o documento ou se estiver com o prazo de validade vencido o pescador
também responderá por crime ambiental.
Via - Diário do Noroeste
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