Em todo o país, 402 agências encerrarão as atividades.
Outras 379 serão transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências
deixarão de existir.
O governo de Michel Temer já não esconde para que veio:
atender aos interesses do grande capital. Entre as prioridades, a privatização
das empresas estatais. Os bancos estão na lista. No Banco do Brasil, o trabalho
de desmonte já começou com o anúncio do fechamento de agências e a redução do
quadro de pessoal.
Nesta terça-feira (29/11), os diretores do Sindicato dos
Bancários da Bahia percorreram todas as 10 unidades programadas para fechar em
Salvador.
Em todo o país, 402 agências encerrarão as atividades.
Outras 379 serão transformadas em postos de atendimento e 31 superintendências
deixarão de existir.
Paralelamente, a direção da empresa, comandada por aliados
de Temer, abriu o programa extraordinário de aposentadoria incentivada. Cerca
de 18 mil funcionários podem participar.
O presidente do Sindicado da Bahia, Augusto Vasconcelos,
destaca: "Querem esvaziar o banco, cortar empregados, fechar unidades e
reduzir as funções, viabilizando os interesses do sistema financeiro, de olho
no patrimônio público". O caminho traçado é o mesmo feito pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Sucateia as empresas e depois vende a
preço de banana para o grande capital.
O momento é de apreensão, sobretudo para os funcionários.
"Não sabemos o que fazer com relação ao fechamento das agências. As vagas
vão surgir, mas ninguém sabe como vai ser o processo de realocação",
desabafa um bancário. Sem falar na redução drástica do quadro de pessoal.
Vai faltar empregado para atender o público. "Isso
prejudica diretamente trabalhadores e clientes, principalmente dos municípios
longínquos, que geralmente só têm o BB para atender as demandas", lamenta
o estudante universitário, Robson Costa.
Fonte: Sindicato dos
Bancários da Bahia
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