Líderes latino americanos de esquerda ratificaram seu
respaldo ao processo de mudanças que hoje vive Bolívia e iniciado faz uma década
no governo do presidente Evo Morales, enquanto chamaram a defender processos
similares no continente.
Ao mesmo tempo, os dirigentes políticos reconheceram a
liderança dos integrantes do Executivo boliviano para as eleições gerais
previstas para 2019.
Também convocaram a fortalecer a Agenda Patriótica 2025,
programa de governo de caráter estratégico que impulsiona a industrialização e
os principais programas sociais, a fim de modernizar o país face à celebração
do bicentenário do nascimento da república.
As conclusões do evento foram referendadas por 25 líderes de
esquerda de nove países que participaram no encontro nos dias 10 e 11, ocasião
na qual se abordaram temas relacionados à conjuntura política da região.
O ex-embaixador argentino em Bolívia Ariel Basteiro
assinalou que o respaldo a Morales, além dos chefes de Estado de Venezuela e
Equador, é para encaminhar e fortalecer a volta de governos de esquerda na
América Latina.
Tomou a teoria do vice-presidente García Linera de que estes
não são ciclos, mas sim uma onda, que é como um retrocesso, mas que voltará com
mais força a ocupar um espaço em função ao que vivemos nos últimos anos, na
medida em que os povos cobrem consciência, argumentou.
Por sua vez, a ex-senadora e defensora dos Direitos Humanos
da Colômbia, Piedad Córdova, valorizou a solidez do governo de Morales e
desestimou a ocorrência de um golpe de Estado ou parlamentar que liquide o
processo de mudanças.
No seminário participou o representante do Partido
Socialista Unido de Venezuela, Carlos Soto; do Bloque Popular de Peru, Sergio
Tejada; do Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, Gustavo Codas; e o
representante da Frente Guasú do Paraguai, Belarmino Balbuena, entre outros.
O papel dos meios de comunicação, a batalha de comunicação e
o fortalecimento das juventudes de esquerda e os sindicatos estiveram entre os
temas centrais do encontro.
Via – Prensa Latina
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