Cerca de vinte extratos de algas das Canárias, Cabo Verde e
Madeira têm propriedades anticancerígenas, segundo uma pesquisa de dois anos,
mas seus realizadores advertiram hoje se tratar de resultados iniciais.
O projeto denominado Algabiomac obteve extratos de micro e
macro algas que estimam podem ser utilizadas em tratamentos contra o câncer,
pois demonstraram ter efeitos na luta contra as células tumorais.
O diretor do projeto, Rafael Zárate, informou que em 13 das
amostras de ensaios anticancerígenos se evidenciou que sua concentração elimina
50 por cento da população celular em tumores de pulmão, mama, próstata e colo
sem afetar células sãs.
Zárate, citado pelo jornla La Opinión de Tenerife, disse que
se requer mais pesquisa, mas os primeiros resultados apontam para a direção
correta.
O projeto Algabiomac pesquisa os recursos do meio marinho da
Macaronésia (arquipélagos do Atlântico Norte) para determinar sua utilidade
biotecnológica.
No caso das algas, aplicaram-lhes técnicas de cultivo e
extração de seus ativos e obteve-se uma centena de amostras para avaliar seus
efeitos antibióticos, antifúngicos e antitumorais.
Participaram do projeto quatro instituições: Instituto
Canário de Investigação do Câncer, Instituto Tecnológico das Canárias,
Associação de Investigação Científica do Atlântico e a Câmara Municipal da ilha
de Maio de Cabo Verde.
Via – Prensa Latina
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