Ela foi publicada nesta terça-feira no jornal O Dia, do Rio
de Janeiro, e resume o espírito de uma época, em que jornais conservadores
formam o pelotão de fuzilamento de um governo legitimamente eleito.
Desde meados do primeiro mandato da presidente Dilma
Rousseff, publicações conservadoras como Globo, Folha, Estado de S. Paulo e
Veja não têm feito outra coisa a não ser tentar desestabilizar a administração
federal.
O episódio mais recente foi o editorial da Folha de domingo,
em que o jornal concedeu à presidente da República sua "última
chance": ou cumpria a agenda draconiana exigida pela família Frias ou
seria fuzilada.
Nesta terça-feira, Dilma disse que fará de tudo "para
impedir que processos não democráticos cresçam".
Vários países do mundo adotaram há várias décadas políticas
de democratização dos meios de comunicação, porque sabem que a concentração
midiática mina a democracia.
Nos Estados Unidos, por exemplo, donos de jornais não podem
possuir televisões. Impede-se, assim, a propriedade cruzada.
Na América Latina, e em especial no Brasil, a mídia ainda é
o último reduto da aristocracia.
Via Brasil 247
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