Agenciar e ficar com o dinheiro dos programas sexuais feitos
por duas adolescentes. Essa é a acusação que pesa contra uma mulher de 32 anos,
presa anteontem em Marilena. Na casa dela havia uma adolescente de 13 anos (de
Rosana, São Paulo) e outra de 16 anos (de Nova Londrina), esta última
desaparecida há 15 dias.
Através de depoimentos prestados na Delegacia de Nova
Londrina, as meninas confirmaram os fatos - a jovem de 16 anos afirmou que
estava no local há duas semanas. Nesse período fez programas todos os dias. A
jovem de 13 anos confirmou que há 30 dias morava na residência. Nesse tempo os
programas foram realizados em dias alternados.
As adolescentes confirmaram que a acusada era quem fazia as
ligações telefônicas e agendava os programas. As menores falaram que não
receberam dinheiro pelos encontros sexuais, isso porque os valores foram
recebidos pela mulher, que usava os recursos para manutenção da casa.
A acusada nega os fatos e confirma que acolheu a jovem de 16
anos há uma semana. Ela falou que seu gesto foi humanitário porque a
adolescente dormia na rua. Sobre a menina de 13 anos, a mulher nega que ela
morava na residência. No dia do flagrante a jovem chegava da padaria e sua mala
estaria do lado de fora da casa.
A adolescente que reside em Nova Londrina foi entregue para
o pai, já a jovem de 13 anos foi entregue para os integrantes do Conselho
Tutelar de Rosana.
A acusada continua presa e será indiciada por submeter
menores a prostituição e por manter casa de prostituição. Caso seja condenada
poderá ter que cumprir uma pena que varia de seis e máxima de 15 anos.
A Polícia Civil agora irá investigar quem foram os homens
que pagaram para fazer os programas sexuais. As menores já informaram que não
os conhecem. Caso sejam identificados, os que fizeram programa com a jovem de
13 anos serão indiciados por estupro de vulnerável, crime com pena mínima de
oito e a máxima de 15 anos de prisão. Já os que saíram com a jovem de 16 anos
poderão sofrer pena que varia de quatro a 10 anos de prisão.
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