Desde que assumiu a presidência da Argentina, Maurício Macri
abriu mão da luta pela soberania em defesa das Ilhas Malvinas, território
ocupado pelo Reino Unido. A postura do presidente permitiu que as forças
armadas britânicas realizassem operações militares no território argentino, o
que causou revolta na população.
Os manifestantes se reuniram em frente à embaixada britânica
em Buenos Aires
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Diversas organizações sociais e políticas da Argentina
protestaram em frente à embaixada britânica em Buenos Aires em rechaço às estas
ações militares que incluíram até lançamento de mísseis.
Os movimentos argentinos afirmam que a postura do presidente
é muito omissa e rendeu um novo impulso do Reino Unido para reativar o
exercício militar nas Malvinas.
“Trata-se formalmente de um exercício da Otan em território
ocupado, isso não significa nada além de uma afronta à soberania argentina, e
mais, uma agressão à toda nossas América”, explicou o dirigente da organização
Terra, Teto e Trabalho, Facundo Escobar.
Os Veteranos da Guerra do Centro de Ex-combatentes das Ilhas
Malvinas (Cecim) e o Instituto Arturo Enrique Sampay criticam o acordo firmado
entre Macri e o governo britânico porque entendem que se trata de um
desrespeito à soberania.
Entenda o caso
A luta diplomática da Argentina para conquistar a soberania
das Ilhas Malvinas, localizadas no extremo Sul do país começou em 1833, logo
que os britânicos ocuparam a região.
A Guerra das Malvinas, porém, aconteceu entre 2 de abril e
14 de junho de 1982, quando a Argentina investiu contra o Reino Unido para
tentar recuperar o território ocupado. Os argentinos foram derrotados com um
saldo de 649 soldados mortos, contra 255 oficiais britânicos e três civis das
ilhas.
Do Portal Vermelho, com Telesur
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