Pesquisa Ipsos divulgada nesta quinta (27) mostra que Michel
Temer é desaprovado por 59% de um total de 1,2 mil entrevistados que foram
ouvidos entre 1 e 12 de outubro, em 72 cidades.
A avaliação positiva do
presidente ficou praticamente estável em outubro, com 31%. Segundo o instituto,
esse é seu melhor desempenho do peemedebista desde agosto de 2015.
Apesar de manter a aprovação estável, o governo Temer até
aqui ficou abaixo das expectativas para 36% dos entrevistados. Em
contrapartida, 16% dos pesquisados afirmam que o novo governo está dentro das
suas expectativas e, para 2%, o governo superou as suas expectativas. Um quarto
dos pesquisados (24%) disse que é muito cedo para opinar e 8% dos pesquisados
não souberam responder. Outros 14% disseram que não tinham expectativas com o
novo governo.
Quando sua gestão é dividida por áreas, Temer tem mais
aprovação no combate à inflação (33%), seguido por combate à corrupção e sua
atuação para realizar melhorias nos programas Minha Casa, Minha Vida e Bolsa
Família, ambos com 31%. Já no combate ao desemprego, à pobreza e à violência,
Temer tem 51% de desaprovação em todos os setores. O índice dos que não sabem
ou não responderam ficou entre 21% e 25%.
Em relação à pesquisa anterior, de setembro, a desaprovação
de Temer caiu em todos os dez temas analisados no período. A maior queda foi
registrada no combate à corrupção, com retração de cinco pontos percentuais,
seguida por combate à inflação (-4) e solução da crise econômica (-2).
A pesquisa ainda sondou a percepção sobre o rumo do país, e
registrou uma "leve melhora", embora o resultado ainda seja
dramático: 83% dos entrevistados disseram em outubro que o Brasil está no rumo
errado - queda de quatro pontos percentuais ante setembro. Em contrapartida, 17%
dos pesquisados afirmaram que o Brasil está no rumo certo, contra 13%
registrados no mês passado. A margem de erro é de três pontos percentuais.
A avaliação do governo federal ficou praticamente estável em
outubro, com 9% dos que avaliam a gestão federal como ótima ou boa, 32% que
classificam a gestão como regular e 46% que avaliam o governo como ruim ou
péssimo. Outros 13% não souberam responder.
Via - Jornal GGN
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