O movimento boliviano Feminismo Comunitário ratificou hoje
sua postura de defender os direitos e a dignidade das mulheres como parte de
seu compromisso de construir uma nova nação.
Julieta Paredes, uma das responsáveis por dita organização
declarou a Prensa Latina que esse segmento é afetado pelo patriarcado que é
capitalista, racista e colonialista.
O processo de mudança liderada pelo presidente de Bolívia,
Evo Morales é de nós também, e queremos contribuir pondo fim ao assédio e
consolidando as transformações realizadas em prol de as mulheres, assinalou
Paredes.
A luta -apontou a ativista- vem há 500 anos e estivemos
presentes na batalha do povo pelo água, o gás e a recuperação dos recursos
naturais.
Nossas vidas são únicas e a oportunidade de mudá-las, está
aqui agora, não temos outra e não queremos arriscar esta oportunidade
histórica, enfatizou.
Recordou que as força opositoras neoliberais tiveram a
oportunidade de mudar a realidade boliviana, mas não o fizeram, então não podem
vir se aproveitar agora dos lucros conseguidos pelo povo.
'O que passa -assegurou Paredes- é que sua intenção não é
boa, querem destruir o construído, querem recuperar suas mordomias e voltar a
desprezar e empobrecer a Bolívia'.
Ainda que fica muito por avançar, nunca antes nós mulheres
tivemos espaços de participação e decisão, e hoje o conseguimos, destacou
Paredes, quem participou recentemente no Primeiro Encontro Latino-americano de
Meios e Jornalistas em Luta contra a Desinformação.
Há muito machismo, e faz-nos dano, mas não nos reduziremos a
comparar com os homens, porque sabemos nos ocupar de todos os desafios de
construir uma nova Bolívia, sentenciou a ativista do movimento Feminismo
Comunitário.
Via – Prensa Latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário