O grupo Globo, da família Marinho, que foi o principal
fiador do golpe parlamentar de 2016, sob o argumento de que era necessário
mudar a direção da política econômica, pela primeira vez reconheceu que, sob o
comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, a economia não tem encontrado
forças para voltar a crescer.
"Após dois anos em recessão, a economia brasileira
ainda não tem forças para crescer. Analistas não veem um gatilho capaz de se
destacar e puxar a retomada econômica. O corte de juros já começou, porém, em
um movimento tímido que, sozinho, não conseguirá mudar o cenário. Apesar da
redução, a taxa se mantém elevada, o que dificulta investimentos. Ao mesmo
tempo, famílias e empresas estão endividadas, o que inibe a busca por
empréstimos, que poderiam ajudar a estimular a atividade econômica",
informa a jornalista.
"O dilema da economia é que não temos vetores de
crescimento. O consumo das famílias está contido pelo desemprego, pelo crédito
caro e escasso e pela falta de confiança. Pode até ter melhorado, mas não o
suficiente para reverter os demais fatores. Ao mesmo tempo, as empresas estão
endividadas e com nível de ociosidade grande. Com a necessidade de controlar
gastos, o governo reduz investimentos", diz Antonio Corrêa de Lacerda,
professor da PUC-SP.
"A economia não tem nenhum destaque, não tem força para
crescer. É uma situação pior do que em crises anteriores, dada a profundidade
da recessão e o estrago no mercado de trabalho e de crédito. O estrago é
assustador, não tem mágica", complementa o economista-chefe do Banco Fator
e professor da FEA/USP José Francisco de Lima Gonçalves.
A realidade é que a política do "quanto pior,
melhor", colocada em marcha pela aliança entre mídia, Eduardo Cunha e PSDB
para produzir o golpe, arruinou o Brasil.
Via – Brasil 247
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