De janeiro até o final da última semana, os 28 municípios que formam a área de abrangência da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí somavam 3.931 casos positivos de dengue. Outros 1.672 exames laboratoriais tiveram resultados negativos. 352 amostras sanguíneas de pacientes com sintomas da doença ainda estão sendo analisadas.
Dezessete cidades da região apresentaram epidemia ao longo
deste ano e agora registram casos esporádicos da doença: Alto Paraná, Diamante
do Norte, Loanda, Marilena, Nova Aliança do Ivaí, Paraíso do Norte,
Paranapoema, Paranavaí, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte
Castelo, Santo Antônio do Caiuá, Santa Isabel do Ivaí, São João do Caiuá, São
Pedro do Paraná, Tamboara e Terra Rica.
A maior preocupação recai sobre Cruzeiro do Sul, que ainda
enfrenta epidemia de dengue. São 43 casos positivos, 22 negativos e 29
pendentes. Por causa do problema, foi preciso reforçar as estratégias de
combate ao mosquito transmissor da doença, com uso de equipamentos para a
pulverização de veneno.
PREVENÇÃO - Com as temperaturas mais baixas, a expectativa
era que houvesse redução no número de casos de dengue, já que o mosquito
transmissor da doença tem dificuldades para se reproduzir nesta época do ano.
Mesmo assim, diariamente são encontrados focos de larvas em imóveis
residenciais e comerciais.
O problema é que moradores e empresários não fazem a correta
verificação de quintais e fundos dos estabelecimentos. Assim, é comum que os
agentes de combate a endemias encontrem água acumulada em calhas, vasos de
planta, latas, garrafas, caixas e uma série de objetos. E água parada garante a
condição ideal para a reprodução do Aedes aegypti.
Nunca é demais salientar que para prevenir a dengue é
necessário descartar o lixo corretamente, não deixar água acumulada em
recipientes e objetos deixados nos quintais ou mesmo dentro de casa e nos
fundos das empresas.
Fonte: Diário do Noroeste
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