Hoje, completa 80 dias da morte do estudante de Direito André Fernandes de Freitas Peres Silva, 21 anos, e da advogada Gabriela Cerci Bernabe Ferreira, 25 anos. Eles foram encontrados mortos no dia 4 de abril em um quarto de motel na BR-376, em Paranavaí.
O casal |
Nesse período, a polícia trabalhou com a hipótese de não
haver uma terceira pessoa na cena do crime. Depois chegou a conclusão que um
rapaz esteve no quarto.
Esse suspeito chegou a trocar tiros recentemente, mas
permanece foragido.
Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de
Curitiba trouxe algumas novidades para a investigação. O resultado ainda não
foi divulgado porque, segundo o delegado da 8ª Subdivisão Policial de
Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, pode atrapalhar as investigações.
Mânica ainda aguarda a conclusão final dos exames. Com eles
será possível saber se houve consumo de entorpecentes e se houve relação sexual
na noite do crime. A expectativa maior seria sobre um material genético colhido
na unha de uma das vítimas.
O CRIME - O casal foi encontrado morto no dia 4 de abril em
um motel localizado na BR-376, próximo ao trevo de acesso a Nova Londrina e
Loanda. No quarto não havia sinais de arrombamento e nem indícios de briga.
No dia do crime, os policiais verificaram as imagens
externas das câmeras de segurança e constataram que os dois chegaram ao motel
por volta das 4h10. A pessoa que dirigia a camionete S-10 teve dificuldades
para estacionar - o veículo foi manobrado e chegou a bater duas vezes na parede
da garagem.
Após dias de investigação e da verificação de mais de 250
horas de gravação do circuito de filmagem, a polícia identificou que uma
terceira pessoa teria entrado na garagem no momento em que o veículo era
manobrado.
Essa pessoa permaneceu no quarto por quase duas horas. O
suspeito entrou sozinho no motel e só foi possível chegar até o seu nome por
causa da placa do carro usado por ele. Esse veículo passou por uma perícia.
O laudo da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML)
de Paranavaí concluiu que a jovem morreu em decorrência de uma fratura na
coluna cervical. Já o estudante de Direito morreu de edema agudo do pulmão. No
laudo havia o relato de que a advogada tinha lesões nas pálpebras e uma pequena
fratura no lado direito do crânio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário