Qualquer debate sobre o fim da greve na Unespar (Universidade Estadual do Paraná), incluindo o campus Paranavaí (antiga Fafipa), deve ficar para a semana que vem, após a votação pela Assembleia Legislativa do projeto de lei que trata do dissídio do funcionalismo público.
Integrante do Comando de Greve, o professor Renan
Bandeirante Araújo descarta a tomada de decisão antes da votação por não haver
fato novo. Feita a votação e confirmada a aprovação, a categoria se reúne de
debate o retorno ou não às aulas.
Além das questões do funcionalismo, Araújo informa que o
movimento está preocupado com a autonomia universitária. Lembra que, dentre as
instituições estaduais de ensino superior, apenas a Unespar e a UENP
(Universidade Estadual do Norte do Paraná), estão no chamado Meta 4 - o sistema
de RH Paraná.
Na prática, fala o professor, esse sistema controla despesas
e, portanto, retira a autonomia das universidades. Para o Governo, uma forma de
contabilizar.
SOBRE O DISSÍDIO - O projeto de lei que volta à pauta na
segunda-feira estabelece o pagamento de um reajuste de 3,45%, em parcela única,
no mês de outubro, para todos os servidores. O valor é referente ao Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio e dezembro de 2014.
Com a mudança da data-base para janeiro, no início do
próximo ano haverá reposição integral da inflação do ano de 2015, também medida
pelo IPCA. Hoje, o índice projetado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) é de 8,37%.
O substitutivo também estabelece para 1º de janeiro de 2017
a data de revisão anual das tabelas de vencimento do funcionalismo estadual,
com a aplicação integral do IPCA do ano anterior. Além disso, o governo vai
conceder adicional de 1% para todas as categorias.
A partir de 2017, a data-base do funcionalismo voltará para
1º de maio, conforme acordo entre governo, deputados e servidores. Naquele ano,
haverá reposição do IPCA acumulado entre janeiro e abril. (com informações de
www.alep.pr.gov.br)
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