Um dos 35 políticos que serão investigados no principal
inquérito do petrolão, João Leão (PP) afirma não entender por que seu nome foi
incluído numa “zorra dessas” e que “nem conhecia esse povo”
Incluído no principal inquérito da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o atual vice-governador da Bahia, João Leão (PP), disse estar “cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos”. Ex-deputado federal, Leão afirmou, por meio de nota, não entender por que será investigado, pois “nem conhecia esse povo”. O vice-governador responderá por formação de quadrilha e corrupção.
Atual secretário estadual de Planejamento, João Leão se
define como um “cara sério” que pode bater no peito para dizer que não tem
culpa. Ele suspeita ter sido arrolado no inquérito por ter recebido na eleição
de 2010 doações da empreiteira OAS, uma das investigadas na Lava Jato. “Mas
quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?”
Veja a nota de João Leão:
“Estou tão surpreso quanto tantos outros,não sei porque meu
nome saiu. Nem conhecia esse povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido
recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas, botar meu
nome numa zorra dessas? Não entendo. O que pode ser feito é esperar ser citado
e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses
cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa.
Segunda-feira vou para Brasília saber porque estou envolvido […] Recebi
recursos da OAS [em 2010] mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem
culpa?”.
Via BR 29
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