Em reunião ocorrida ontem, em Brasília, a presidente Dilma
Rousseff teria oferecido um Ministério ao ex-presidente Lula, que, por sua vez,
estaria resistindo a aceitar; caso isso ocorra, Lula teria foro privilegiado e
não poderia mais ser alcançado pelas investigações do juiz Sergio Moro,
passando a ser investigado apenas no Supremo Tribunal Federal; o PT teme que
Lula, seu potencial candidato em 2018, seja impedido de disputar as eleições em
razão de uma eventual condenação em processo aberto por Moro; de acordo com
Renato Rovai, Lula também tratou do assunto com o presidente do Senado, Renan
Calheiros, e com o José Sarney, ambos do PMDB, e surgiu a hipótese de que lhe
seja oferecido o ministério das Relações Exteriores.
A presidente Dilma Rousseff teria oferecido um ministério ao
ex-presidente Lula para evitar que ele possa ser preso na Lava Jato por uma
decisão do juiz Sergio Moro, segundo a colunista Natuza Nery.
Luis Nassif, do jornal GGN, confirma a movimentação. Diz que
em reunião ontem à noite no Palácio do Alvorada, a presidente, os ministros
Jacques Wagner e Ricardo Berzoini e o governador mineiro Fernando Pimentel,
pressionaram o ex-presidente a aceitar o cargo. Lula ainda não respondeu, e
ainda resistia à ideia.
O PT teme que Lula, seu potencial candidato em 2018, seja
impedido de disputar as eleições em razão de uma eventual condenação em
processo aberto por Moro.
Leia abaixo texto de Renato Rovai sobre o assunto:
Lula encontra com Sarney e Renan e ministério volta à pauta
O ex-presidente Lula terá amanhã um café da manhã com o
ex-presidente José Sarney e o atual presidente do Senado Renan Calheiros, ambos
do PMDB.
Na pauta, a convenção do partido, que acontece no sábado, e
a governabilidade do país.
Mas não é só.
Há uma grande quantidade de parlamentares do PT defendendo
que Lula se torne ministro, inclusive para que deixe de ser presa fácil do juiz
Sérgio Moro.
O ex-presidente Lula sempre refugou essa ideia. Em primeiro
lugar, porque não queria ser ministro. Em segundo, porque sabe que se aceitar o
cargo, Sérgio Moro pode, por vingança, ir pra cima dos seus familiares.
Lula não aceitaria ver um filho ou sua esposa Marisa presos
enquanto ele espera a decisão do STF. Nem mesmo aceitaria ver companheiros do
Instituto encarcerados enquanto dorme tranquilo.
Mas ao mesmo tempo, tanto os ministros Jacques Wagner como
Ricardo Berzoini já defendem há algum tempo que o ex-presidente assuma um
ministério.
E na noite de hoje, ao que parece, ambos podem estar buscando
convencê-lo disso. Mas não só eles. A presidenta Dilma teria sido convencida de
que essa é a saída para dar novo gás ao seu governo.
A conversa com Renan e Sarney também tem a ver com isso.
Lula quer o PMDB junto ao governo em qualquer hipótese. E se eles lhe disserem
que a única hipótese seria sua entrada no governo, Lula pode aceitar.
Para que ministério Lula iria?
Há muito boato, mas na verdade só existem dois lugares de
fato que podem abrigá-lo. Um é a Casa Civil e neste caso Jacques Wagner iria
para a Justiça. E outro o ministério das Relações Exteriores.
De qualquer maneira, o movimento de Lula no governo passaria
por um acordo a sério com o PMDB. E, neste caso, isso teria de incluir Temer.
Para que o vice-presidente seja convencido, já se ventilou a
hipótese de que lhe seja oferecido o ministério das Relações Exteriores.
Com tudo isso, a governabilidade ainda estaria debilitada,
mas poderia se ganhar tempo, algum respiro.
Quando a água está literalmente batendo nos olhos, se ela
chegar na boca, já é um avanço. E o governo começa a fazer tudo para que as
coisas avancem ao menos neste sentido.
Leia abaixo na nota de Luis Nassif, do Jornal GGN
Neste momento, no Palácio do Alvorada, há uma reunião entre
a presidente Dilma Rousseff, Lula, Jacques Wagner, Ricardo Berzoini e o
governador mineiro Fernando Pimentel.
Há um forte movimento para Lula aceitar um cargo de
Ministro.
Lula ainda não respondeu se aceita.
O grupo ligado a Lula diz que não há hipótese de ele aceitar
um cargo de Ministro.
A reunião continua.
De um assessor pessoal de Lula
Por ele, duvide-o-dó. Não é decisão para vapt-vupt como quer
quem propõe. Há muita espuma por cima do chopp.
Via - Brasil 247
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