O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello
arquivou ontem (29) o habeas corpus em que a mulher e filha do presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediam para não serem julgadas pelo juiz federal
Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba.
Na decisão, Mello entendeu que não é possível derrubar a
decisão de um colega da Corte por meio de habeas corpus.
No dia 15, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação
Lava Jato no STF, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e
desmembrou a investigação, deixando somente a parte do inquérito referente ao
presidente da Câmara no Supremo.
De acordo com a denúncia apresentada este mês contra o
presidente da Câmara, Cláudia Cruz e Danielle Cunha, que também são investigadas
com o marido e pai no Supremo, foram beneficiadas pelos recursos que estavam
depositados em contas na Suíça atribuídas a Cunha. Com a decisão, somente Cunha
responderá às acusações no STF.
Pela denúncia, US$ 165 mil foram encontrados em uma conta na
Suíça atribuída à mulher de Cunha. De acordo com as investigações, parte do
valor foi usada para pagar despesas do cartão de crédito de Danielle Cunha.
Via – Jornal GGN
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